domingo, 22 de novembro de 2015

Desejos de Arthur

Ajeitei-me na cadeira e comecei a escrever. 
As palavras saíam do meu coração e iam direto às minhas mãos, não parando em minha cabeça para uma análise criteriosa. Aquelas palavras, abarrotadas de sentimentos, seriam lidas por alguém importante; alguém que ficara ao meu lado em todos os momentos da minha vida (bons e ruins).
Escrevi durante uma hora, e, a cada palavra escrita, vinha-me à mente o clichê: o sorriso que ela dará ao ler isto finalizaria guerras seculares.

Escrevi com amor;
escrevi com o coração;
escrevi sem me prender muito à ortografia;
escrevi com o intuito de mostrar meu amor.
Escrevi. Apenas escrevi… E ela amou.


Às vezes é bom dar uma pausa e escrever uma carta transbordando de sentimentos a uma pessoa amada. Você ‘fecha os olhos’ e escreve; escreve sem dar tanta importância à ortografia; escreve com o coração; escreve imaginando o lindo sorriso que a pessoa dará ao ler suas doces e gentis palavras colocadas suavemente no papel. 
As palavras são importantes em qualquer tipo de relacionamento, e, quando usadas cuidadosamente, são capazes de aliviar a dor de quem as leem ou apenas fazer o leitor voar sem sair do lugar.
Escreva uma carta a uma pessoa amada. É saudável.

— Bruno Estevam

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