quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Pra começar, cada coisa em seu lugar, e nada como um dia após o outro. Pra quê apressar? Se não sabe onde chegar. Correr em vão se o caminho é longo. Quem se soltar, da vida vai gostar, e a vida vai gostar de volta em dobro. E se tropeçar do chão não vai passar. Quem sete vezes cai levanta oito. Julga saber, e esquece de aprender. Coitado de quem se interessa pouco. E quando chorar, tristeza pra lavar. Num ombro cai metade do sufoco. O novo virá pra re-harmonizar. A terra, o ar, água e o fogo. E sem se queixar as peças vão voltar pra mesma caixa no final do jogo. Pode esperar. O tempo nos dirá que nada como um dia após o outro.
— Tiago Iorc.

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